A moeda americana iniciou esta semana apresentando um forte queda e atingiu o patamar de R$ 5,271, o menor desde setembro de 2021.
Por isso, a AgResource elaborou esta publicação para resumir os três principais motivos da queda do dólar.
Entretanto, apesar da queda da moeda reduzir o custo de produção do agricultor, a diminuição gera uma pressão de baixa no preço da soja e do milho, que fazem parte da formação da cotação.
Confira os principais motivos que explicam a queda do dólar!
1. Decisão do Copom sobre os juros no Brasil
O mercado se antecipou à uma expectativa de elevação da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que elevou a taxa de juros em 1,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano.
Essa elevação nos juros do Brasil acontece por causa da da alta na inflação, que já acumula aumento de 10,06% em 2021.
Na prática, a Selic em alta tende a atrair os investidores estrangeiros e elevar a oferta de dólares no Brasil, gerando uma queda da moeda norte-americana.
2. Queda no rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA
Outro fator que influenciou a cotação do dólar foi o rendimento dos títulos do Tesouro nos EUA, os chamados treasuries.
Ao passo que com a menor atratividade lá fora, o mercado tende a buscar investimentos mais rentáveis, como em países emergentes.
Com a entrada de mais dólares no Brasil, a tendência natural é desvalorização da moeda norte-americana.
3. Maior apetite ao risco por parte do investidor com dólar
As moedas mais fortes como dólar, libra e euro sofrem mais com a alta inflação causada pela Covid-19 ao redor do mundo.
O mercado já observa que as principais economias registram um desempenho econômico menor do que o esperado.
Isso porque muitas autoridades monetárias estão demorando para em tomar providências para conter a inflação.
Em resumo, os investidores devem direcionar seus recursos para ativos ou países que possuem um risco maior em busca de se ter uma melhor rentabilidade para seus investimentos.