ALERTA.

Bom dia! Após dois dias de agitação nos bastidores do mercado, hoje a especulação parece ter acalmado os ânimos. O macrocenário continua apontando para mais baixismo, com o mercado acionário nos Estados Unidos já apontando para quedas neste começo de dia, e o barril do petróleo com uma depreciação de US$1,10 apenas nesta manhã. A ARC lembra que a contenção do COVID-19 é essencial para normalizar os gastos discricionários.
MERCADO MUNDIAL
O setor de commodities no aspecto internacional tem sofrido com a falta de novidades otimistas que fomentem melhores preços. A chegada de uma safra robusta da América do Sul continua pressionando as ofertas FOB no Brasil e Argentina, reduzindo a competitividade do grão norte-americano. A soja para embarque em Junho na América do Sul está sendo oferecida num raio de US$327-343/tonelada, contra US$347 no Golfo nos EUA. A oleaginosa brasileira continua com descontos atrativos mesmo com uma demanda gigantesca da China se concentrando pelo seu produto.
TENDÊNCIAS
As leituras climáticas de longo-prazo já apontam preocupações diante da safrinha no Brasil durante o mês de abril e a possibilidade de calor excessivo durante Julho e Agosto nos Estados Unidos. Entretanto, o mercado se focará no curto-prazo, que continuará sendo direcionado pela macroeconomia. A contínua dispersão do COVID-19 implica na redução do PIB global com a desaceleração do consumo discricionário. Entretanto, o setor de commodities agrícolas deverá continuar aquecido, uma vez que o consumo alimentar ainda não sofreu nenhum forte impacto com a atual crise sanitária (Coronavírus).
ALERTA: O ano de 2020 apenas começou e ainda há muitos pontos especulativos para serem monitorados pelo mercado, dentre eles: qualidade da safrinha brasileira, nova safra norte-americana, eleições presidenciais nos Estados Unidos e as expectativas de plantio 20/21 na América do Sul. Cautela e prudência devem andar lado-a-lado neste ano safra!