Soja não segura altas da manhã e fecha o dia estável em Chicago. Milho em forte queda.

Boa tarde! A sessão desta quarta-feira foi novamente desastrosa para os mercados financeiros mundiais. As medidas para conter a dispersão do Coronavirus vem sendo extremas e as paralisações de atividades públicas e fechamento de fronteiras está se espalhando mundo afora. O momento é de extrema cautela, já que o mercado vem perdendo suas referencias diante da incerteza causada pelo Covid-19.
MERCADO AGRÍCOLA
Entre os grãos, os maiores impactos em Chicago vêm sendo o milho, devido sua alta correção com as cotações do petróleo, que hoje fechou em baixa de 24%, derrubando as margens de esmagamento do cereal para etanol. O milho rompeu hoje mais um limite técnico de baixa (US$3,40) nos contratos Maio/20, o que deve gerar mais movimentos negativos nos próximos dias.
Rumores nos portos americanos apontam para novo interesse de compra dos chineses de trigo dos Estados Unidos, e diante de possíveis atrasos nos embarques de soja no Brasil e da maior competitividade da soja americana a partir de junho, o movimento de compras pode se estender também para a oleaginosa. Porém nenhuma venda foi confirmada até o momento.
No Brasil, o sustento aos preços segue ancorado na valorização do dólar frente ao Real. Hoje a moeda americana vem operando próxima dos R$5,20. Na B3, os contratos do milho retornaram ao lado positivo hoje, após quedas intensas no início da semana, com contrato Maio/20 voltando a operar próximo dos R$49,00.