Os futuros do óleo de palma da Malásia caíram 1,08% nesta segunda-feira, 19. O contrato do produto com referência para entrega em julho na Bolsa de Derivativos da Malásia caiu 40 ringgit, para 3.676 ringgit ($ 890,50) a tonelada.
O mercado foi pressionado pelo menor fortalecimento do óleo de soja concorrente de Chicago e preocupações com a demanda devido a um aumento nos casos de Covid-19 na Índia, maior importador global de óleos vegetais, e em outros países. Na China, o óleo de soja negociado na Bolsa de Dalian, fechou com alta de 0,40%.
A capital da Índia, Nova Délhi, registrou no domingo 25,5 mil casos de coronavírus em um período de 24 horas, com cerca de uma em cada três pessoas testadas apresentando um resultado positivo. O fato levantou preocupações de mais medidas de bloqueio que poderiam constringir o fluxo mercadológico e de consumo de óleos comestíveis.
Na Indonésia, o maior produtor mundial de óleo de palma, os estoques no final de fevereiro caíram para 4,04 milhões de toneladas, dando sustentação para o mercado físico local, apesar de o país não ser representativo nas exportações do óleo.
O mercado espera que a Indonésia aumente sua tarifa de exportação de óleo de palma em maio para U$ 144 a tonelada, contra U$ 116 por tonelada em abril depois que a rival na produção e exportação, a Malásia, aumentou seu preço de referência de tarifa de exportação de óleo de palma bruto para o mês que vem.
O óleo de palma é afetado pelos movimentos de preços de óleos relacionados, pois eles competem por participação no mercado global de óleos vegetais, sobretudo no mercado indiano.


Petróleo
Os fundos aumentaram suas posições suas posições compradoras no petróleo dos EUA na semana até 13 de abril, de acordo com o relatório da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) na sexta-feira, 16. Já a posição combinada de futuros e opções em Nova York e Londres aumentaram em 1.511 contratos, para 376.948 durante o período. Os dados excluem as posições de trader no contrato financeiro de petróleo bruto NYMEX, que normalmente está incluído em nossos cálculos agregados.
Óleo de girassol
O governo ucraniano está considerando limitar as exportações de óleo de girassol para 20/21, a 5,38 milhões de toneladas com o objetivo de evitar a continuidade de escassez nos preços domésticos do produto após exportações excessivas em meio a uma quebra de safra da temporada significativa ao longo da temporada 20/21.
A Ucrânia é o maior exportador mundial de óleo de girassol e o governo disse que as exportações na temporada 20/21 de setembro a agosto podem totalizar cerca de 5,52 milhões de toneladas, de uma produção de 5,92 milhões nesta temporada.
- Produção 21/22
A Ucrânia deverá colher 16,4 milhões de toneladas de sementes de girassol em 2021, quase 15% a mais do que em 2020. A maior parte da produção – 16,18 milhões de toneladas – seria esmagada e 240 mil toneladas poderiam ser exportadas na temporada de setembro-agosto de 21/22.
A colheita mais alta permitirá que as refinarias aumentem a produção de óleo em 16,5%, para 7 milhões de toneladas. Cerca de 6,54 milhões de toneladas de óleo deveriam ser exportadas em 221/22 contra 5,6 milhões de toneladas em 20/21.

