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19 de março de 2021

Troca de farpas entre China e EUA traz incertezas; entenda os impactos no mercado de soja e milho!

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A primeira reunião de alto escalão entre China e Estados Unidos após a posse do presidente Joe Biden começou nesta quinta-feira, 18, e já influencia o mercado de soja e milho na Bolsa de Chicago. Apesar da forte queda dos óleos vegetais e  melhor clima na Argentina ao longo da semana, grande parte dessa liquidação agressiva dos fundos aconteceu também devido ao tom áspero do primeiro dia da reunião entre os países. Há um temor de que americanos e chineses voltem a elevar tarifas e dificultem o comércio bilateral.

Autoridades dos Estados Unidos sugeriram que a reunião seria difícil e que os representantes não teriam intenção de deixar de abordar questões como direitos humanos e democracia, enfatizando que Washington não estava interessado em envolver a China apenas por uma questão de diálogo, mas que queria ver “ações, não palavras”.

Estabelecido esse alinhamento, logo nas primeiras horas do encontro, o secretário de estado americano, Antony Blinken, começou a reunião de forma contundente, acusando a China de minar a estabilidade global com suas ações em relação à Honk Kong, Xinjiang e Taiwan.

Do outro lado, Yang Jiechi, oficial de alto escalão de assuntos exteriores na China, acusou os EUA de ter uma “mentalidade de guerra fria” e disse que Washington usou sua influência militar e financeira para “suprimir” outras nações e “incitar alguns países a atacar a China”.

No final, Yang alertou o governo Biden a não cruzar nenhuma “linha vermelha”, em uma referência às críticas sobre a repressão da China ao movimento pró-democracia em Hong Kong, abusos dos direitos humanos em Xinjiang e agressiva atividade militar chinesa perto de Taiwan.

Acordo comercial

O mercado teme que o confronto aberto possa causar um colapso nas relações e a retirada da China do acordo comercial com os norte-americanos. A demanda agrícola da fase 1 da China continuará, mas o risco é que a retórica severa possa levar a um início mais lento do que o desejado das negociações da fase 2. O acordo da fase 1 foi um pacto de dois anos que precisará ser renegociado até 2022.

Impactos no mercado

Como observamos nesta quinta-feira, 19, em Chicago a queda do milho foi muito mais agressiva do que o da soja. E explicamos esse movimento por dois motivos:

  • Acreditamos que a saída ou desacordo entre chineses e norte-americanos poderia resultar em cancelamento de compras da China, sobretudo de milho, que atualmente possui um programa de exportação recorde de volume comprometido, mas ainda não embarcado. Atualmente, os EUA têm apenas 50% do milho embarcado, que terão que ser acelerados.

Todavia, fontes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informaram que não é viável neste momento o cancelamento de navios chineses, sobretudo pelo alto custo logístico e pela necessidade rápida de recomposição de estoques de milho por parte do governo chinês.

As vendas anunciadas de milho dos EUA para a China nesta semana anulam parte desse receio, pois creditamos que as compras chinesas são para recomposição dos estratégicos. Vale lembrar que os estoques de milho são baixíssimos.

  • Nesta sexta, os futuros do milho canibalizam com os da soja, ao passo que concorrem área de plantio, cuja intenção nos EUA será divulgada no fim de março. Uma queda no cereal aumenta o spread (diferença entre futuros milho e soja) dos vencimentos de novembro e dezembro, que com a forte queda ontem levou o spread a ser de 2.57 (1 bushel de soja compra 2,57 de milho) comprando área de soja, inferindo um cenário maios ofertado para 21/22.

Por esse motivo a curva longa dos futuros da soja caíram mais, pressionando os futuros de soja referencia safra nova para o Brasil. Os números de área serão publicados pelo USDA no fim de março.

Tendência

A China continua agressiva na importação de milho americano, comprando mais 800 mil toneladas do cereal 20/21 nesta sexta-feira, 19, elevando assim as aquisições desta semana a 3,1 milhões de toneladas. O país já comprou 23,3 milhões de toneladas de milho dos EUA mas o número pode ser maior já que há exportações do grão norte-americano para destinos desconhecidos.

A AgResource Brasil indica que dos 4,6 milhões de toneladas do cereal dos EUA para esses destinos não divulgados, pelo menos de 1,5 a 2 milhões de toneladas serão destinados aos chineses, elevando o total comprometido a acumular quase 27,90 milhões de toneladas nessa temporada, representando 7% da safra de 2020 dos EUA.

Incluindo as vendas anunciadas para a China na semana passada, os EUA já venderam mais de 62,48 milhões de toneladas nesta temporada, o que equivale a 96% da previsão anual do USDA. E, com a seca ameaçando a safra mexicana de milho, os EUA estão em posição de exportar 76,20 milhões de toneladas pela primeira vez na história. Compras maiores do cereal americano pelo país asiático serão possíveis em breve por causa da forte demanda da indústria de etanol, bem como das fábricas de rações.

As importações de milho chinesas podem eventualmente subir para 40 milhões de toneladas nessa temporada, contra 11 milhões de toneladas em 2020. Isso significa que a demanda do país asiático segue muito forte e os estoques continuam justos.

Abaixo, temos o gráfico dos preços de Guanhzhou, polo granjeiro e consumidor na China e o preços em Heilongjiang, província produtora do norte, comparando com o flat price do milho FOB NOLA. A disparada do cereal no mercado físico refletiu em um forte spread entre o cereal físico, futuros em Dalian e FOB portos EUA.

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